O GDOC (Grupo Docente da UFPR Litoral), foi criado em 25/05/2011, com o objetivo de discutir assuntos relacionados à ação docente na UFPR Litoral.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Os laços que nos afetam: O PODER DAS CONEXÕES

No artigo diz que ainda não tem uma versão em português do livro de Christakis, mas tem sim: é o "Poder das conexões: a importância do networking e como ele molda nossas vidas". Então, aquele velho ditado: dize-me com quem andas, que te direi quem és" tem um fundo de verdade. Além disso, devemos ficar bastante atentos ao que pensamos e ao que dizemos, porque isso na rede afeta muito a realidade em que vivemos.


Os laços que nos afetam


Os amigos, e os amigos dos seus amigos

TExto Jeanne Callegari


No filme Na Natureza Selvagem, o jovem Christopher McCandless se rebela contra a família e parte, sem avisar ninguém, para uma aventura pelos Estados Unidos. Coloca fogo em seu dinheiro, abandona o carro e segue pedindo carona, contando com a ajuda de desconhecidos. Seu objetivo é chegar ao Alasca, onde pretende viver a maior das aventuras: ficar, finalmente, sozinho, longe da hipocrisia das pessoas. Chris atinge seu objetivo e chega a uma floresta coberta de neve, onde vive só por semanas. Ao final, porém, quando está prestes a voltar, a corrente de água que era apenas um fio quando ele chegou se tornou um rio caudaloso, e ele não consegue atravessar; acaba morrendo de fome, sozinho, na natureza. Baseada em uma história real, que virou livro nas mãos de Jon Krakauer, a saga de Chris tem uma ironia sutil. Em seu caminho para se distanciar das mentiras da sociedade, acaba conhecendo pessoas que marcam sua vida, e a quem ele também encanta profundamente. O casal d e hippies, a jovem que flerta com ele, o amigo fazendeiro, o senhor que enxerga nele o filho que não tem: são muitos os laços que Chris constrói pelo caminho, enquanto discursa sobre os benefícios de ficar sozinho na natureza selvagem. Sem perceber, o jovem recebe ajuda, carinho e afeto das pessoas, a quem ele julga tão acidamente. Ele influencia e é influenciado, ama e é amado. 


Os laços que Chris desenvolve, mesmo quando acredita estar partindo para uma vida solitária, evidenciam uma característica do ser humano, muitas vezes negligenciada por nós: somos seres sociais. "É impossível existirmos apenas como indivíduos. Quando nascemos, já nascemos em sociedade", diz a terapeuta existencial e professora de filosofia Dulce Critelli, da PUCSP. "Aprendemos tudo ao olhar outros seres humanos: a andar, a comer, a falar". Compare com um cachorrinho, por exemplo. Se o retiramos de junto de outros cães e o colocamos para viver com os humanos, ele ainda as sim apresentará características caninas: abanará o rabinho, latirá. Já o homem não: se o retiramos do convívio humano ao nascer, suas ações serão completamente diferentes. Podemos alimentar, como Chris, o ideal da autossuficiência e do individualismo, a ideia de que somos completamente livres e autônomos. Mas o ser humano, isolado, não existe; frágeis demais para sobreviver sozinhos, fomos programados biologicamente para viver em comunidade. Precisamos uns dos outros para viver. 


Para além dessa interdependência, existe a influência: as coisas que sentem e pensam as pessoas que amamos afetam nossa maneira de pensar. Isso é fácil de perceber em algumas instâncias. Se nosso parceiro gosta de cinema alemão, por exemplo, é provável que vejamos juntos alguns desses filmes, e como resultado eu posso acabar gostando deles também. O que é mais difícil é ver que pessoas que sequer conhecemos também têm uma influência profunda em nossa vida. A extensão desses laços tem implicações mais profundas do que nos acostumamos a imaginar. 

Melancolia contagiosa 



Sabe quando você está triste e nem sabe por quê? Tudo vai bem na sua vida, no emprego, a saúde está boa, mas de repente bate aquela dor no peito... Quando percebe, está deprimido. "Você não sabe, mas alguma perturbação pode estar acontecendo na sua rede", diz o pesquisador e netweaver Augusto de Franco. O amigo do amigo do seu amigo pode estar tendo algum problema, e esse sentimento se transmitiu, como um vírus, até você, que não o conhece. Quando diz "rede", Franco não está falando das mídias sociais, como Facebook e Twitter; ele se refere aos grupos dos quais as pessoas fazem parte, grupos dentro dos quais elas têm laços com outros participantes. Estudioso do tema, o papel de Franco como netweaver é tecer redes, ou seja, fomentar conexões, criar espaços e ferramentas em que as pessoas possam inter agir. Pode ser um site, um evento, um projeto. 


Para o médico e pesquisador de Harvard Nicholas Christakis, o estudo das redes sociais veio após observar fenômenos de saúde. Você deve conhecer alguma história em que um idoso morre e, pouco tempo depois, seu companheiro também falece. É o que os médicos chamam de "efeito do viúvo", e acontece porque os laços foram cortados, deixando as pessoas desamparadas, o que acaba se manifestando em doenças e acidentes diversos. Estudando esse efeito, Christakis começou a se perguntar se as consequências da interrupção, e do fortalecimento, dos laços sociais também seriam fortes para outros tipos de relações, como de amizade, de parentesco e, finalmente, com pessoas que nem conhecemos. 


Pesquisa após pesquisa, ele foi comprovando a força dos laços na vida das pessoas. Uma de suas primeiras descobertas foi sobre como as emoções podem ser surpreendentemente contagiosas. Um exemplo foi o estu do realizado com alunos de faculdade que, designados para dividir o quarto com colegas moderadamente deprimidos, foram ficando mais e mais deprimidos ao longo de três meses. Pode parecer estranho, mas tristeza "pega" que nem gripe: mesmo que nada de errado esteja acontecendo na sua vida, o astral do outro pode interferir no seu. 


Ansiedade e felicidade também se alastram feito fogo pelas redes. Ter amigos felizes aumenta nossa chance de felicidade mais do que ganhar mais dinheiro. E, se esses amigos tiverem amigos felizes, nossa chance fica ainda maior. O curioso é que, estando contentes, acabamos atraindo mais amigos, que por sua vez também vão contribuir para o nosso bem-estar. É uma espiral ascendente positiva. Até mesmo o contato com desconhecidos pode nos afetar, como pode atestar qualquer um que saiu satisfeito de um restaurante depois de ter sido atendido com um sorriso. Nosso cérebro foi treinado para a empatia, para sentir o que o outro está sen tindo, para imitar, mesmo sem perceber, as emoções e expressões faciais de quem está à nossa volta. 

Se ela come, eu como 



Hábitos, vícios e comportamentos também passam de pessoa para pessoa. Obesidade, por exemplo, contagia: se pessoas a sua volta começam a engordar, as chances são de que você engorde também. Isso pode acontecer por uma série de fatores. Dois amigos passam a frequentar uma nova lanchonete, por exemplo, e o hábito contribui para aumentar a circunferência das cinturas de ambos. Ou então, simplesmente, ao ver que uma amiga engordou, você pode mudar seus conceitos do que é aceitável em termos de peso, e achar que tudo bem engordar mais um pouco. Nesse caso, o que se transmite pela rede é um padrão. A colunista americana Ellen Goodman escreveu: "Anoréxicas profissionais como Kate Moss e Victoria Beckham podem apresentar um ideal de encolhimento impossível. Mas na vida real nós nos comparamos é com nossas amigas". Claro que nem todos irão engordar, pois influências vindas de todo lado atuam ao mesmo tempo; mas a probabilidade fica maior a cada amigo que ganha uns quilinhos. Parar de fumar é outro comportamento que se reproduz pelas redes. É como se jogássemos uma pedra na água e observássemos as ondas reverberando a partir do lugar onde ela caiu.


A seis graus de Kevin Bacon 


Mas até que ponto essa influência se estende? Será que afetamos apenas nossos amigos e os amigos deles, ou isso se estende ainda mais longe? Segundo Christakis, em seu livro Connected ("Conectados", ainda não publicado no Brasil), a influência continua até três graus de separação (seu amigo está a um grau de você, o amigo do seu amigo está a dois graus, e assim por diante). Depois disso, o efeito some.


Tudo começou com a teoria dos seis graus de separação, testada nos anos 1960 pelo psicólogo Stanley Milgram. Na pesquisa, alg umas centenas de pessoas que viviam no estado americano de Nebraska deveriam entregar uma carta a um executivo de Boston, a 1600 km de distância. Elas deveriam enviar a carta para alguém que conheciam pessoalmente, que teria mais chances de ter algum contato com o tal executivo, e essa pessoa então entregaria para alguém que conhecia, e assim sucessivamente. O objetivo era ver quantos nós havia na rede até que a carta fosse entregue; a média foi seis, resultado repetido em experimentos posteriores. Isso até gerou brincadeiras como o joguinho A Seis Graus de Kevin Bacon, em que as pessoas descobriam a rede de contatos que precisavam ativar para chegar ao ator americano.


Se ações e hábitos se espalham a três graus, é aí também que costumamos recorrer para encontrar nossos parceiros amorosos. A Pesquisa Nacional da Saúde e da Vida Social dos Estados Unidos de 1992 descobriu que 68% das pessoas conheceram seus companheiros depois de terem sido apresent adas por um amigo em comum. Gostamos de achar que somos livres para escolher, e a ideia de um casamento arranjado, como os de antigamente, nos dá calafrios. Mas nossas redes sociais acabam funcionando como casamenteiras. Um amigo dá uma festa, e lá ele nos apresenta alguém; nessa introdução, dirá alguma coisa que temos em comum, como o fato de colecionarmos cavaquinhos ou gostarmos de literatura russa do século 19, e assim é mais fácil engatar uma conversa. 

Poderosos laços fracos



A história de como conhecemos nossos amores evidencia outro ingrediente poderoso das redes: a força dos laços fracos. Os laços fortes são os mais íntimos: melhores amigos, família, parceiros. Já os fracos são as pessoas menos próximas. Na hora de achar uma paixão, conseguir um emprego ou encontrar parceiros para projetos criativos, é nesse lago que mergulhamos; a pocinha dos nossos conhecidos imediatos pode não ter nenhuma cara-metade, ou não ter um trabalho quando você precisa de um, mas ampliando a rede para os conhecidos e para os conhecidos deles, nossas chances aumentam. 


Nos tempos de hoje, os graus de separação entre as pessoas estão diminuindo. Com a internet, temos mais conhecidos, pessoas a quem nos relacionamos por laços fracos. Ninguém tem de fato 300 melhores amigos, mas podemos manter contato com todas essas pessoas pela web. E, vendo as pessoas que elas conhecem, o mundo fica menor. Estamos cada vez mais próximos uns dos outros (e de Kevin Bacon, por extensão). As consequências disso são inúmeras. A forma como nos organizamos em redes está mudando. Antes hierarquizada, com estruturas centralizadas (em que o operário da linha de produção não tinha acesso ao presidente da empresa, por exemplo), a sociedade caminha para uma organização em redes distribuídas. "Com todos interligados, as pessoas interagem mais. E, interagindo, estão cooperando", diz Franco. Hoje, por exemplo, é possível ter uma ideia e financiá-la por meio de crowdfunding, ou seja, muitas pessoas doam um pouquinho e a soma viabiliza o projeto. É o caso do site Catarse. me, uma plataforma para o financiamento de projetos criativos. É a antiga vaquinha, mas bem mais organizada e consciente do poder do coletivo. 


Você com isso


O crowdfunding evidencia uma das vantagens de sermos sociais: se sofremos influência, também influenciamos. Nossos atos motivam e inspiram outras pessoas. Em seu livro O Ponto da Virada (Ed. Sextante), o pensador Malcolm Gladwell fala do tipping point ("ponto da virada"), o momento decisivo em que uma ideia, um comportamento, um produto ou uma mensagem se alastram. Uma pessoa faz um ato positivo, influencia outra, e de repente vemos um boom de atos positivos. "Basta uma pequena ação inicial para causar uma grande perturbação na rede", diz Franco. Assim, votar no candidato em que você acredita o u levar uma caneca para beber água no trabalho não são apenas pequenas ações isoladas: elas reverberam e influenciam pessoas. Tudo o que você faz conta. Nas relações, também, está a chave para nossa felicidade. Foi isso que Chris percebeu, pouco antes de ver que não poderia atravessar o rio para voltar para casa, em Na Natureza Selvagem. As semanas que passou sozinho fizeram com que valorizasse os laços que deixara para trás. Já fraco, ele escreve nas páginas de um livro: "A felicidade só é real quando compartilhada". Um clichê, mas, no caso do ser humano, um clichê doloroso, e felizmente, real.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

REUNIÃO CRAPUFPR

Reunião dos novos membros do CRAPUFPR acontecerá no dia 01/09/2011, quinta-feira, às 17:30 horas, no auditório da APUFPR-SSind, Sala Carlos Peraro Filho, com a seguinte pauta:
1. informes;
2. conjuntura política local e nacional;
3. cronograma CRAPUFPR;
4. Outros assuntos.
Se algum docente tiver demandas ou informes, podem enviar e-mail ou conversar pessoalmente com as representantes do CRAPUFPR, Profª Dione e Profª Márcia Marzagão.
E-mail Dione: dionetinti@ufpr.br
E-mail Márcia: marzagaomarcia@gmail.com

Reunião GDOC 24/08/2011

Amanhã, dia 24 de agosto, não haverá o encontro do GDOC que ocorre todas as quarta-feiras, porque haverá uma reunião das três categorias, estudantes, docentes e funcionários para dialogarem sobre a greve da UFPR, às 14 horas, provavelmente na sala do Conselho.

CARTA ABERTA À SOCIEDADE




A Universidade pública brasileira está em um momento crucial. Se por um lado vive uma grande expansão com abertura de novas vagas, por outro, não tem condições necessárias para fazê-lo com qualidade. Se a Universidade já sofria com a falta de recursos, infraestrutura, professores e técnicos, o acréscimo do número de alunos em sala de aula agravou esse quadro na UFPR.

Além da sobrecarga de trabalho em sala de aula, os professores estão inseridos em uma lógica produtivista do desenvolvimento da pesquisa. Nos novos cursos as funções gratificadas para os docentes que desenvolvem o trabalho administrativo não foram previstas pelo governo. Essa realidade imposta tem causado o adoecimento constante da categoria.
Por outro lado, os docentes do Ensino Superior Federal sofrem uma grande defasagem salarial, sem reposição das perdas que ultrapassam 40%. Uma das reivindicações da categoria é a estruturação da carreira para valorizar todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos docentes e que incorpore todas as gratificações que hoje correspondem a mais de 70% do salário. Essas gratificações podem ser retiradas da remuneração a qualquer momento, o que gera um clima de instabilidade.
Os problemas enfrentados na UFPR devem ser analisados sob dois pontos de vista: da política nacional e da implantação dessa política no plano local.
A dificuldade de negociação com o governo federal impôs aos docentes das universidades federais a construção de uma pauta emergencial com o objetivo de fazer avançar as negociações e garantir que algumas das reivindicações sejam contempladas imediatamente.
Esta pauta vem articulada com alguns dos sete pontos da pauta geral dos servidores públicos federais que reivindicam uma "política salarial permanente com a reposição inflacionária, a valorização do salário base e a incorporação de todas as gratificações".
Os docentes reivindicam: incorporação das gratificações ao vencimento, um piso remuneratório com base no DIESSE, relação entre regimes de trabalho que estabeleça uma proporcionalidade entre níveis e classe sendo que todos estes índices devem integrar a remuneração unificada. Reivindica-se ainda a paridade e integralidade para os aposentados, com o reposicionamento na carreira, para resguardar a posição do docente em relação ao topo da carreira.
Na UFPR, os professores também aprovaram a construção de uma pauta local emergencial que deverá nortear as negociações com a Administração da Universidade. A pauta visa estabelecer pontos mínimos que devem ser cumpridos pela UFPR a fim de minimizar a falta de estrutura e a crescente precarização do trabalho dos docentes da universidade.
A comunidade universitária sofre hoje com uma crescente ausência de investimento público nas universidades federais e também pela implementação de programas como o REUNI. Os docentes têm desempenhado seus compromissos nesses programas, mas o governo federal não tem cumprido com a contrapartida necessária em infraestrutura e recursos humanos. Mas existem problemas que compõem a pauta local que podem ser resolvidas pela Administração da UFPR.
Dentre os pontos locais estão a implantação de progressão automática na carreira, estabelecimento de limite máximo de alunos por sala de aula, diminuição do limite máximo de horas-aula, limitação de abertura de novas vagas caso não sejam cumpridos os critérios estabelecidos e garantia para mudança de regime de trabalho dos docentes.
Por todas estas razões conclamamos a comunidade a unir-se na luta pela universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada.

Saudações universitárias,
Comando Local de Greve – Professores UFPR

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA dia 04 de agosto de 2011

Boletim Eletrônico APUFPR-SSind n° 294 - 1º de agosto de 2011      
Assembléia no dia 04 de agosto - debate construção de greve nacional dos docentes das Federais.
Docente, compareça e dê sua opinião a respeito desse momento crítico que a universidade e a nossa
categoria atravessam.
Na quinta-feira dia 04 de agosto está marcada a assembleia extraordinária dos professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que tem como pauta principal a discussão sobre a construção de uma greve
nacional de docentes para o segundo semestre. O evento acontece no auditório da Administração, no Centro
Politécnico, às 16h30. De acordo com o presidente da APUFPR-SSind, Luis Allan Künzle, a discussão
sobre a greve é necessária frente à intransigência do governo em afirmar que não concederá reajuste salarial aos servidores públicos. “A proposta orçamentária para 2012, que deve ser enviada até 31 de agosto deste ano, não apresenta nenhum reajuste salarial para mais de 90% dos docentes pelo segundo ano consecutivo”, afirma Künzle.
Para a diretoria da Associação dos Professores outros fatores devem ser avaliados para a construção de uma greve, como a desvalorização da carreira dos docentes do ensino superior público, além da sobrecarga  e precarização do trabalho na universidade.
O início da discussão de uma possível greve segue a deliberação do Conselho Nacional das Associações Docentes (Conad) do Andes-SN. Até o dia 05 de agosto, todas as universidades federais brasileiras
deverão realizar assembleias locais discutindo e deliberando a respeito da necessidade de construção de uma greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
O setor das Ifes do Andes-SN se reunirá nos dias 06 e 07 de agosto, em Brasília, para avaliar as deliberações das assembleias de base acerca da necessidade de construção da greve nacional.
A partir dessa avaliação se discutirá a possibilidade de construção do indicativo nacional de greve. A APUFPR acredita que a presença dos docentes é de fundamental importância para o debate. "É imprescindível que os professores dêem sua opinião a respeito desse cenário crítico que a universidade e
a nossa categoria atravessam", afirma o secretário geral da entidade, Rogério Gomes. 
AGENDA      
Assembleia extraordinária dos Professores da UFPR
Data: 04 de agosto de 2011
Horário: 16h30
Local: Auditório da Administração - Centro Politécnico (atenção: não confundir com o curso de   Administração no campus Jardim Botânico).
Pauta:
1)  Informes
2)  Construção da Greve Nacional dos Docentes     
Bar da APUFPR
Data: 04 de agosto de 2011
Horário: 18h30
Atividade: Apresentação de violino e teclado