O GDOC (Grupo Docente da UFPR Litoral), foi criado em 25/05/2011, com o objetivo de discutir assuntos relacionados à ação docente na UFPR Litoral.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Resultado da avaliação do estágio probatório realizado em 2011 no Setor Litoral

Assunto: Estágio probatório dos docentes do Setor Litoral
Nº de professores convocados para avaliação do estágio probatório
Nº de professores Que fizeram a avaliação
Nº de portarias emitidas
Professores convocados, mas que por algum motivo não estavam aptos ou já realizaram a avaliação do estágio Probatório
54
50
50
4
Dos que podiam realizar o processo de avaliação, 100% atenderam a convocação para a avaliação e todos foram aprovados.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

CNPq pretende rever critérios de avaliação de pesquisadores.

                                                                                                                                  28/07/2011
                          CNPq pretende rever critérios de avaliação de pesquisadores.

É antiga no meio acadêmico a crítica de que as avaliações de produtividade individual levam mais em conta a quantidade que a qualidade. A pressão para se publicar muito continua, mas algumas iniciativas do CNPq prometem mudar esse quadro.
Pesquisadores criticam as ferramentas bibliométricas de avaliação, que medem os números de trabalhos publicados e citações, pois acreditam que elas dão mais peso à quantidade do que à qualidade. 
 Avaliar o desempenho de um pesquisador é uma tarefa complexa que passa pela análise da sua produtividade e do impacto de seu trabalho. Muitos cientistas se queixam de que as ferramentas usadas nesse processo focam mais na quantidade do que na qualidade.
Após anos ouvindo a mesma queixa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) promete adotar novas estratégias que coloquem em alta conta a qualidade, a inovação e a divulgação científica.
Órgão responsável pela avaliação individual e pela concessão de bolsas de pesquisa no Brasil, o CNPq divide os cientistas em grupos de acordo com a sua produtividade, variando do nível 2 até o 1A – o topo da escada. Toda vez que concorrem a uma bolsa ou em um edital, o nível atribuído a eles é considerado.
Até hoje, a quantidade de artigos publicados em periódicos reconhecidos internacionalmente pelo Instituto para Informação Científica (ISI, na sigla em inglês) e o número de citações a esses artigos são os critérios que têm mais peso nessa avaliação, principalmente nas áreas exatas e biológicas.
Para que um pesquisador de ciências biológicas se enquadre na menor categoria de produtividade do CNPq, ele precisa ter publicado, no mínimo, cinco artigos em periódicos científicos reconhecidos, nos últimos cinco anos. Já para fazer parte do grupo 1A, são necessários pelo menos 20 trabalhos publicados em revistas científicas relevantes no mesmo período. “Não dá para restringir o conhecimento ao número de artigos publicados”
O biólogo Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é um dos muitos que criticam esse sistema de avaliação. “Não dá para restringir o conhecimento ao número de artigos publicados”, diz. “E, infelizmente, esse não é um problema só do Brasil, mas uma tendência mundial.”
Rehen conta que essas disparidades acabam incitando práticas não muito éticas, como a autocitação e a chamada produção “salame”, em que os resultados de uma pesquisa são fatiados em vários artigos para aumentar o saldo de publicações do cientista.“É a lei da sobrevivência; a pressão é tão grande que muitos pesquisadores usam essas estratégias, que são questionáveis eticamente, mas não ilegais”, comenta o biólogo.

           Sofia Moutinho

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

UNIVERSIDADES FEDERAIS VIVEM DILEMA ENTRE QUANTIDADE E QUALIDADE

         Implementado há mais de quatro anos o REUNI ainda provoca divergências entre gestores, professores, técnicos administrativos e estudantes de universidades federais. Instituído pelo Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) tem o objetivo de "criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais". As Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) que aderissem ao REUNI receberiam investimentos do Governo Federal em troca do cumprimento de algumas metas. Já no final de 2007, 100% das universidades federais brasileiras integravam o REUNI.
          Porém, nem todos saudaram alegremente o programa. Ainda em 2007, setores de docentes e técnicos administrativos, juntamente com o movimento estudantil, teciam críticas ao REUNI, principalmente sobre as condições em que o programa foi implementado."Em primeiro lugar, gostaria de ressaltar que o REUNI realizou um ataque à autonomia universitária. Foi um programa apresentado na forma de Decreto Presidencial e foi aprovado de forma acelerada e antidemocrática em todas as universidades federais", critica Kátia Lima, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora do REUNI.
          A professora também relembra que, na grande maioria das IFES, houve resistência contra a aprovação do REUNI, muitas reuniões dos conselhos universitários eram suspensas e, mais tarde, aconteciam em salas escondidas para evitar os protestos durante a aprovação. Com essa conjuntura, o segundo semestre de 2007 foi bastante agitado para o movimento estudantil, com uma onda de ocupações de reitoria em mais de 20 universidades estaduais e federais. A maioria das ocupações aconteceu nas federais e a principal pauta era contra a adesão ao REUNI. Também ocorreram diversas atos conjuntos, organizados por professores, funcionários e estudantes.

Fonte: Caros Amigos